Pular para o conteúdo principal

dezembro.

quando chega dezembro junto dele vem a sensação de que a vida não anda, corre.
e é tempo de se permitir,
ser mais justo consigo e com os outros.
para isto talvez necessitamos plantar menos expectativa para colhermos menos desilusão porque estas são exageradamente proporcionais.
portanto, não se engane...
não espere muito do que não depende só de você.
concentrar-se em si mesmo e na sua fé pode ajudá-lo a não ser tão exigente com os outros,
assim os outros não serão com você.
no entanto, o que esquecemos é que este tempo de se permitir é para ser todo dia e não só em dezembro.

Comentários

  1. Por isso sou avessa àquelas resoluções de final de ano.
    Minhas resoluções eu tomo a cada manhã em que acordo e respiro.
    Voltei, moça.
    Um beijo.
    =)

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Deixe seu lapso aqui.

Postagens mais visitadas deste blog

só saudade.

* Hoje, a tarde está diferente. São quinze horas em Teresina e da minha janela vejo o céu cinza, ou seja, nada comum. O dia é diferente, de fato. Há um ano o céu recebeu uma visita inesperada por todos nós. Hoje, sou só saudade, e o que é pior, sou a pior saudade. Aquela que é um aperto sem fim, que lhe baixa o astral, que faz referência a um sentimento inesperançoso, porque você sabe que esta tal saudade, especificamente esta, não será matada... Só vivida. Sempre ressuscitada. Acho que é a maldita saudade. *

tudo muda o tempo todo agora.

tudo muda no mundo em um piscar de olhos. logo, tudo na sua vida muda de direção, de circunferência, de cor. o acordar nos transforma e altera o nosso curso ou o percurso dos outros em relação à nossa estrada. ontem, por exemplo, foi um dia em que escutei sua voz, senti seu cheiro e toquei seu coração. hoje, porém, não escutei o seu sussurro e nem li suas palavras que eram tão presentes nos dias que ficaram no passado.

das coisas que não se entende.

Sem querer não quis você Não compareci no lugar e horário marcado E até hoje não entendo o porquê Sem querer, ignorei a sua procura E, para mim, pior que escutar a batida da porta Foi ver pela minha janela a sua partida Não esqueço o seu caminhado e suas mãos no bolso Naquela calçada e madrugada gelada Senti vontade de gritar seu nome e pedir para voltar Mas sem querer, entendi que me calar era o melhor que podia fazer Esqueci que escrever não diminuiria a minha culpa E nem reduziria a nossa distância Sem ter onde guardar... Sem querer, rasguei as fotos tiradas enquanto me lembrava de você.