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Mostrando postagens de abril, 2011

das coisas que não se entende.

Sem querer não quis você Não compareci no lugar e horário marcado E até hoje não entendo o porquê Sem querer, ignorei a sua procura E, para mim, pior que escutar a batida da porta Foi ver pela minha janela a sua partida Não esqueço o seu caminhado e suas mãos no bolso Naquela calçada e madrugada gelada Senti vontade de gritar seu nome e pedir para voltar Mas sem querer, entendi que me calar era o melhor que podia fazer Esqueci que escrever não diminuiria a minha culpa E nem reduziria a nossa distância Sem ter onde guardar... Sem querer, rasguei as fotos tiradas enquanto me lembrava de você.

vaidade.

A vaidade consome e devora Aproveita sua fraqueza e enaltece o parvo Fecha seus olhos para o que há de mais sensato Esquece de avisar que o melhor pode não custar tão caro Vai com a idade e deixa marcas infundadas Sai vaidade!

você, crescido.

 Parece que você cresceu, descobriu um mundo afora que pode ser seu e desde então só quer saber de experimentar. Você, crescido, olha ao seu redor e percebe nas pessoas diversas possibilidades, principalmente quando estas tem um rosto, gosto e estilo muito diferentes do seu. Nesta forma crescida, gosta de ver o chão de um ângulo mais próximo do céu e reconhece que somente vê-lo não é suficiente porque tem que pisar, sentir e aproveitar tudo o que de verdadeiro esse chão tem para lhe mostrar.