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assim fez um séquito.

ele olhou para cima porque é assim que pensa melhor; rabiscou no papel pequenos trechos de conversas, pensamentos e fatos passados; injetou no peito um líquido cintilante que mais parecia a bebida púrpura; digitou letras que se ditas olho no olho enxugaria à seco toda a história que por um bom tempo foi molhada; ligou o sensor de choque para se proteger de armadilhas e gritou em silêncio que jamais entregará aos maus uma ponta sequer de afeto.
feito isso, passou a não mais ser um séquito.

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tudo muda o tempo todo agora.

tudo muda no mundo em um piscar de olhos. logo, tudo na sua vida muda de direção, de circunferência, de cor. o acordar nos transforma e altera o nosso curso ou o percurso dos outros em relação à nossa estrada. ontem, por exemplo, foi um dia em que escutei sua voz, senti seu cheiro e toquei seu coração. hoje, porém, não escutei o seu sussurro e nem li suas palavras que eram tão presentes nos dias que ficaram no passado.

só saudade.

* Hoje, a tarde está diferente. São quinze horas em Teresina e da minha janela vejo o céu cinza, ou seja, nada comum. O dia é diferente, de fato. Há um ano o céu recebeu uma visita inesperada por todos nós. Hoje, sou só saudade, e o que é pior, sou a pior saudade. Aquela que é um aperto sem fim, que lhe baixa o astral, que faz referência a um sentimento inesperançoso, porque você sabe que esta tal saudade, especificamente esta, não será matada... Só vivida. Sempre ressuscitada. Acho que é a maldita saudade. *

assim estou.

E hoje estou assim... como essa música: Como as folhas com o vento até onde vai dar o firmamento toda hora enquanto é tempo vivo aqui este momento hoje aqui amanhã não se sabe vivo agora antes que o dia acabe este instante nunca é tarde mal começou eu já estou com saudades ... este instante tal qual é vivo aqui e seja o que Deus quiser ... [trecho da música Amanhã não se sabe composição: Sérgio Britto. Álbum Volume Dois. Titãs]